domingo, 8 de novembro de 2020

 


                                   Meus Sonhos

                                                                  Francisco Estêvão dos Santos Carmo






Os meus sonhos são sonhos comuns,

sonhos de sorrir, de correr, de ser criança de novo,

de sobrevoar os campos de braços abertos,

de sentir ciúmes da mulher amada...

de vagar no nada, cruzar os desertos! 

Os meus sonhos são sonhos ordinários,

correntes, simples,triviais...

E, às vezes nem parecem sonhos,

posto que são tão reais...

E nem sempre é preciso

da presença do sono para sonhar.

Às vezes sonho sonhos distantes...

tão distantes,

que nem sei dizer se são sonhos passados,

se os houvera sonhado, outrora,                     

muito antes,

ou se os hei de sonhar num futuro

ainda bem adiante!  



Francisco Estêvão dos Santos Carmo


Os meus sonhos são sonhos comuns,

sonhos de sorrir, de correr, de ser criança de novo,

de sobrevoar os campos de braços abertos,

de sentir ciúmes da mulher amada,

de vagar no nada, cruzar os desertos!

Os meus sonhos são sonhos ordinários,

simples, comuns, triviais...

E, às vezes nem parecem sonhos,

posto que são tão reais...

E nem sempre é preciso

da presença do sono para sonhar.

Às vezes sonho sonhos distantes...

tão distantes,

que nem sei dizer se são sonhos passados,

se os houvera sonhado, outrora,                     

muito antes,

ou se os hei de sonhar num futuro

ainda bem adiante!  

 

http://aartedobelo.blogspot.com

domingo, 16 de setembro de 2012

Não sabe, uma vírgula!

100 anos da vírgula

Interessante E-mail recebido sobre a vírgula
(Está do jeito que recebi, não confirmei a fonte)

Muito  legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).


A Vírgula pode ser uma pausa... ou não:

Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4. 2,34.

Pode criar heróis:

Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.


Ela pode ser a solução:

Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.


A vírgula muda uma opinião:


Não queremos saber.
Não, queremos saber.


A vírgula pode condenar ou salvar:

Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!


Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Detalhes Adicionais:

Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Será que a gente “vamos” bem?

Almoçava num restaurante enquanto ouvia, sem olhar, sem prestar muita atenção, um programa de televisão.

Uma coisa, porém, me fez ficar mais atento ao programa.


É que uma dupla de cantores começou a ser entrevistada... E a 
pessoa que entrevis-tava perguntou algo mais ou menos assim:

“E aí... como é que vai a carreira?”.


Um dos componentes respondeu:


“A gente vamos bem!”


Confesso que fiquei meio confuso. Será que a “permissão poética”
(?) de misturar “tu” com “você” foi ampliada e agora já se pode 

dizer pérolas como “a gente vamos”, ou “nós vai”?


Porque “aonde tu vai” e “onde tu foi” tem muita gente boa 
falando, além de “tirar fora”, etc.

A coisa está séria... “A gente temos que fazer alguma coisa” ou a 
gramática já era...

Será que não estou exagerando muito!? Vai ver que aquele 
entrevistado falou daquela maneira pra mostrar que é popular, que é povão, pois consta que já tenha composto centenas de músicas e vi algumas das suas letras e, sinceramente, não encontrei nenhuma “pedrada”. Assim, não sei se o “a gente vamos bem” foi sem querer, ou sem querer querendo...

Ah, você quer saber de quem se trata?


Não digo... Relato o milagre mais não o nome do santo.


Mas aí vai uma dica: o entrevistado faz parte de uma dupla (dupla 
de dois, como diria o Faxinildo) e a dupla é famosa. Pode-se 

dizer que é vitoriosa.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pegadinhas infames


As pegadinhas hoje em dia estão na moda. Difícil é o programa de televisão que não apresente a sua. Umas até que são interessantes e inteligentes, outras são repetidas e sem nenhuma graça, outras já foram mostradas em outros canais e outros programas muitas vezes.

Uma das coisas mais chatas nas pegadinhas é o fato de a cena ser repetida várias vezes, querendo dar o diploma de burro ao telespectador, como se ele não entendesse da primeira vez...

Têm aquelas que causam constrangimento às pessoas, como molhar, jogar poeira, causar susto etc. Em suma: fazer o outro de palhaço!...

Será que os realizadores delas não têm discernimento para entender que assustar uma pessoa com uma cobra (embora que seja de mentirinha) poderá causar um problema e levar a pessoa a ficar doente? Será que bater com aqueles pratos de bandinha no ouvido do transeunte desprevenido não poderá levá-lo a um problema de ouvido? O que dizer da mulher grávida ou da pessoa idosa passar pois tais vexames? São perguntas que deveriam passar pela cabeça inteligente e criativa das pessoas do meio...

Tem até programas que se pode classificar como sofisticados que usam desse expediente infame... o que é de todo desnecessário.